domingo, 21 de outubro de 2018

T9/E2 - THE BRIDGE (A Ponte). 2ª parte.


185) JACKIE CHAN, O VIDENTE OU UM MATEMÁTICO DOIDO?
Na hora do ataque dos zumbis, como eles vinham no caminho de uma ladeira que subia até um molho de toras de madeira, Rick resolve atirar na corda que segurava as toras. As madeiras rolam ladeira abaixo e acertam todos os medonhos. Pasmem… não acertou somente o corpo dos “bichinhos” não. Atingiu em cheio a cabeça de todos eles. Seja no alto, seja principalmente no chão, esmagando as cabeças, mas esmagou TODAS! “E não era para esmagar não? Nem Aaron escapou, tendo o braço estraçalhado!”. Claro… mas vejam que as toras foram nos zumbis direto em suas cabeças. Justo no local onde eles só “morrem” se forem atingidos. Podem observar que as toras rolando pelo chão passam direto pelo corpo, só esmagando a cabeça. Conveniente, não? Aliás, analisem mais um pouco, pois até no alto, quando algumas toras ricocheteiam para cima (pesado e grande daquele jeito… era para ricochetear?), explodem a cabeça em pleno ar. Ainda que arrancasse a cabeça do tronco, mas… explodir??? Isso me fez lembrar de uma cena do filme O Vidente, de Nicholas Cage, em que, pelo fato de ver o futuro nos próximos dois minutos, escapa da policial utilizando exatamente um molho de toras. Rick agora é vidente? Ou será Jackie Chan, que calcula tudo nas lutas até usando um clip de papel (e nunca erra)?
É… mais uma vez os roteiristas exageram a extremo nas cenas de TWD que desafia a lógica de nosso raciocínio (menos o raciocínio deles).
O comentário a seguir é continuação deste, mas que merecer um comentário à parte e um novo título…

186) MACHADO, REVÓLVER… OU TESOURA.
Daí, Rick Grimes tem a ideia de atirar na corda que sustenta o molho de toras. Se eles estavam atacando também com machados, não era mais simples meter o machado em vez de acertar uma bala na corda? “Mas ele meteu dois tiros até acertar!”. Oh! Não me diga! E mesmo assim acertou no segundo tiro? É lógico que era precisa mostrar ele errando para acertar, não é, mas acertar uma corda de mesma largura da bala? Bom… nunca atirei na minha vida e não sei se é assim tão fácil. Não posso falar de algo que não sei, mas é um caso a se pensar, não acham? Quanto ao machado ou tiro… eu sei que a imagem mostra Rick atirando na corda em um ângulo que nos atrapalha saber a distância, pois tal ângulo mostra Rick e a corda na mesma linha. Parece perto, mas talvez não. Não sabemos se o tempo de Rick chegar à corda seria o mesmo dos zumbis no caminho das toras ou se já passaria se Rick tentasse cortar, mas o que é mais certo? Tentar atirar em um alvo da mesma largura da bala e em uma distância duvidosa ou correr até o feixe e cortar a corda? “Mas os zumbis atacariam”. Ok… e isso impede Rick de meter machadada ou pedrada nas cabeças dos bisonhos como fez em tantos episódios? Eu posso até entende que tal cena sirva para dar beleza à ação, mas isso também não nos impede de observar a cena e ver coisas inimagináveis. Assim que vi a cena pensei logo nesses detalhes. Você não?

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

T9/E2 - THE BRIDGE (A Ponte)


184) “SE O BANDO VIER, VAMOS REDIRECIONÁ-LOS”

TODO… ESTE… EPISÓDIO… foi de uma IDIOTICE SÓ! Ele resume bem o que é TODA… A… SÉRIE. E o bom é que o episódio inteiro é baseado em uma das coisas mais sentidos que ocorre na série… senão, a principal. É uma das críticas que mais faço e já são 184 críticas com essa, o que infelizmente não sei em quais outros episódios eu comentei o mesmo assunto.
REDIRECIONÁ-LOS? É sério… eu vi isso??? Já vamos em simplesmente NOVE temporadas e depois de tantas brigas entre os vivos, sendo eles agora o problema, não mais tanto assim os defuntinhos… e mesmo assim os “carnes-podres” ainda causam problema? E era pra causar??? Vamos logo direto ao assunto. Já rodeei demais. O que é mais simples… “matar” os mortos-vivos ou… redirecioná-los???
“Mais é preciso ter zumbis, senão, a série não tem sentido!”
Oooohhh!!! Não me diga! Como se os bichinhos não aparecessem aos montes em qualquer lugar. Os das redondezas? Muito simples. É só matar. Mas não… é só redirecioná-los.
Se o problema nesta série são os medonhos, não era só acabar com eles? Para a "salvação" desta cena e episódio, Eugene, se não me engano, avisa que essa bando é 5 vezes maior que o de costume.
Mas nada muda. Se o problema é zumbi, acaba com eles. São lerdos. Para que deixar zanzando por aí? E nem me venham com história de manter o suspense da série, já que ela é feita de zumbis. Eles não vão deixar de aparecer se os matarem. Continuarão aparecendo. Morreu alguém, se torna zumbi. E a questão para a série não é somente em deixar zumbis andando por aí. Vale também a premissa de que inteligência conta. Ficção ou não, estamos tratando com personagens inteligentes, e isso também faz parte da trama.

Tão é provado que neste mesmo episódio uma turma é atacada por este bando. E o que acontece a seguir? Os vivos matam os “mortos”. Ooooohh!!! Por que não fizeram isso antes? Não foi simples? Resultado: ninguém morreu, mas um teve o braço amputado. Se foi fácil acabar com os fedorentos, por que não fizeram antes? O próprio episódio acabou mostrando a infantilidade e idiotice do roteiro. O próprio episódio criticou e desvalorizou essa ideia de “redirecionamento”.
 
Deixar os bichos “vivos” por aí por 9 temporadas? Vão me desculpar… mas isso não me convence não e faz muito tempo!

terça-feira, 9 de outubro de 2018

T9/E1 - A NEW BEGINNING (Um Novo Começo)


182) BUH!

Aiai… só para não perderem o jeito, não é? A turma de Rick entre em um museu em busca de sementes. Vão passando por corredores até que de repente… BUH!!! Um zumbi deitado agarra o pé de alguém. Esse é o clichê mais antigo de todos os clichês de terror. Está nos primórdios dos clichês de filmes. Ninguém merece. Ok… clichê ou não, reclamemos ou não, mas gostamos disso, não vamos mentir… porém… será que gostamos mesmo? Será que em alguns momentos já não fazemos cara de emburrados e até rimos "debochadamente" por isso? Olhe que tem gente que não gosta, viu? Não duvidem. Retirando essa questão de gostar ou não, agora vamos falar da “realidade/ficção”. De quem estamos falando? De zumbis. O que e como eles são? Lerdas criaturas que não são muito de correr, e acima de tudo… fazem barulho. Se movimentam. Eles não ficam como um gato na ratoeira esperando o “Mickey” sair e VUPT! São irracionais por natureza. Correção, até irracional pensa. Eles, os zumbis? Não. Definitivamente não. Então como é que criaturas de movimentos tão óbvios e que se agitam (seja em movimentos, seja em sons guturais) tão facilmente bastando ver ou ouvir algo, vão ficar calados quando sua “janta” passa logo ao lado e eles fingem-se… “mortos”… desculpem-me… não quis ser ofensivo… e de repente pegam no pé? Oras! Vamos falar seriamente porque esse filme já está bem batido. Projeto de Resident Evil nenhum fica silencioso quando passa uma pessoa ao lado. Este estava caldo, passa alguém, pega no pé e passa a fazer o “blébléblé” dele? Tava caladinho e de repente passa a. “falar”. Mesmo eles paradinhos em algum lugar, fazem barulho gutural. Mas somente nas horas “convenientes” nada emitem e resolvem fazer grishblorgbleg do nada? Já estamos em NOVE temporadas e ainda continuam com cara de primeira? Nem zumbis assustam mais, mas sim os vivos. Ainda não cresceram? Continuam sendo infantis? Não evoluem não? Como bem diz o título deste episódio, ou mal diz… não parece um novo começo, mas o mesmo começo. Falem sério, fãs… vocês ainda se assustam com essa cena batida? Desculpem-me, produtores, mas essa para mim não cola. Não vai colar NUNCA!

183) SÓ VALE SE FOR POR CIMA DO VIDRO

A turma de Rick acha um arado e eles decidem levá-lo. Para saírem, tem de passar pelo centro do salão do museu, ao qual, o piso é de vidro e está cheio de zumbis abaixo. Já sabem o que vai acontecer, não é? Outro clichê de séries e filmes de suspense e terror… o piso vai ceder devido o peso e alguém vai cair. A necessidade dos escritores de suspense e terror em fazer cenas assim é tão grande que, nesse sim, fica na cara o que ocorrerá a seguir. O outro não tinha cara porque o bichinho aparece de surpresa pegando no pé e isso você não acha mais que acontecerá. Mas o pior não foi realizar a cena óbvia, foi a forma como ela foi elaborada: da pior e sem sentido cena possível. Eles vão passar o enorme arado, que o peso já seria suficiente para desabar o piso, mas ainda por cima havia partes do arado que arranhava a ponto de partir o vidro sem nem precisar de peso. E tinha solução? Ah… se tinha!
Da mesma forma que eles amarram de várias formas, inclusive em uma das grossas colunas do prédio, na escadaria, pelos cantos, poderiam ter arrumado um jeito de suspender o arado de uma forma que não tocasse no piso. “É muito peso”. É… ok… mas usando inteligência se chega ao melhor resultado.
E por falar em melhor resultado… alguém percebeu que dos lados da escadaria daria para ter passado? Com tanta gente presente dava sim para eles terem conseguido descer o arado pelas laterais escadaria, que nem era tão alto até se chegar ao chão.
Mas não, não… não… era preciso passar pelo lado mais perigoso possível só para não perder o suspense da série. Oras… façam-me o favor!