182) BUH!
Aiai… só para não perderem o jeito, não
é? A turma de Rick entre em um museu em busca de sementes. Vão passando por
corredores até que de repente… BUH!!! Um zumbi deitado agarra o pé de alguém.
Esse é o clichê mais antigo de todos os clichês de terror. Está nos primórdios
dos clichês de filmes. Ninguém merece. Ok… clichê ou não, reclamemos ou não,
mas gostamos disso, não vamos mentir… porém… será que gostamos mesmo? Será que em
alguns momentos já não fazemos cara de emburrados e até rimos "debochadamente"
por isso? Olhe que tem gente que não gosta, viu? Não duvidem. Retirando essa
questão de gostar ou não, agora vamos falar da “realidade/ficção”. De quem estamos
falando? De zumbis. O que e como eles são? Lerdas criaturas que não são muito de
correr, e acima de tudo… fazem barulho. Se movimentam. Eles não ficam como um
gato na ratoeira esperando o “Mickey” sair e VUPT! São irracionais por
natureza. Correção, até irracional pensa. Eles, os zumbis? Não. Definitivamente
não. Então como é que criaturas de movimentos tão óbvios e que se agitam (seja
em movimentos, seja em sons guturais) tão facilmente bastando ver ou ouvir algo,
vão ficar calados quando sua “janta” passa logo ao lado e eles fingem-se… “mortos”…
desculpem-me… não quis ser ofensivo… e de repente pegam no pé? Oras! Vamos
falar seriamente porque esse filme já está bem batido. Projeto de
Resident Evil nenhum fica silencioso quando passa uma pessoa ao lado. Este estava caldo, passa alguém, pega no pé e passa a fazer
o “blébléblé” dele? Tava caladinho e de repente passa a. “falar”. Mesmo eles
paradinhos em algum lugar, fazem barulho gutural. Mas somente nas horas “convenientes”
nada emitem e resolvem fazer grishblorgbleg do nada? Já estamos em NOVE
temporadas e ainda continuam com cara de primeira? Nem zumbis assustam mais,
mas sim os vivos. Ainda não cresceram? Continuam sendo infantis? Não evoluem
não? Como bem diz o título deste episódio, ou mal diz… não parece um novo
começo, mas o mesmo começo. Falem sério, fãs… vocês ainda se assustam com essa cena
batida? Desculpem-me, produtores, mas essa para mim não cola. Não vai colar
NUNCA!
183) SÓ VALE SE FOR POR CIMA DO VIDRO
A turma de Rick acha um arado e eles decidem
levá-lo. Para saírem, tem de passar pelo centro do salão do museu, ao qual, o piso é de
vidro e está cheio de zumbis abaixo. Já sabem o que vai acontecer, não é? Outro
clichê de séries e filmes de suspense e terror… o piso vai ceder devido o peso
e alguém vai cair. A necessidade dos escritores de suspense e terror em fazer
cenas assim é tão grande que, nesse sim, fica na cara o que ocorrerá a seguir. O outro não tinha cara porque o bichinho aparece de surpresa pegando no pé e isso você não acha mais que acontecerá.
Mas o pior não foi realizar a cena óbvia, foi a forma como ela foi elaborada:
da pior e sem sentido cena possível. Eles vão passar o enorme arado, que o peso
já seria suficiente para desabar o piso, mas ainda por cima havia partes do
arado que arranhava a ponto de partir o vidro sem nem precisar de peso. E tinha
solução? Ah… se tinha!
Da mesma forma que eles amarram de
várias formas, inclusive em uma das grossas colunas do prédio, na escadaria,
pelos cantos, poderiam ter arrumado um jeito de suspender o arado de uma forma que
não tocasse no piso. “É muito peso”. É… ok… mas usando inteligência se chega ao
melhor resultado.
E por falar em melhor resultado… alguém
percebeu que dos lados da escadaria daria para ter passado? Com tanta gente
presente dava sim para eles terem conseguido descer o arado pelas laterais escadaria, que
nem era tão alto até se chegar ao chão.
Mas não, não… não… era preciso passar
pelo lado mais perigoso possível só para não perder o suspense da série. Oras…
façam-me o favor!
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