32) “SE
ESSA COISA NÃO CONTAMINOU A ÁGUA AINDA, ESTOURANDO OS MIOLOS DELE VOCÊS ACABAM
FAZENDO ISSO”
Apesar
de nesta fala haver uma justificativa para a dúvida de a água do poço não estar
contaminada, mas não isenta o possível erro da cena. Esta fala ocorre quando o
pessoal tenta tirar um “balofo morto andante” do poço. A condição do “se” demonstra
uma hipótese, uma dúvida, mas quando assisti esta cena a primeira vez,
justificado ou não a cena pela fala de Andrea, eu não me convenci pelo ato que
os personagens fizeram. Parafraseando o antigo Telecurso 2000, vamos pensar um
pouco: 1) Se um morto-vivo caiu ali, é óbvio deduzirmos que ele se feriu. Ou
será que ele é de aço e não feriu nenhum pedaço na pele? Pensando por esse
lado, a água já estaria contaminada, concorda? 2) E se foi um vivo que caiu e
morreu ali na queda ou tempos depois? Tempos depois provavelmente não, pois ele
gritaria por socorro. Ou talvez não conseguisse gritar. De qualquer jeito, ainda
não salva o corrido, pois um vivo cairia no poço? Tem que ser beeem ceguinho ou
descuidado a extremo, “né”? Já um morto que não entende o panorama ao seu
redor, nem precisa comentar. 3) A prova definitiva de erro. As próprias
palavras de Andrea que servem para justificar o erro, logo em seguida
comprometem a situação. Ela complementa que o balofo do poço está até com
guelras. Tais palavras foram para deduzir que faz tempo que ele provavelmente
está ali. Fazendo tempo que está ali a ponto de criar guelras, ainda se
questionam se a água contaminou? Brincadeira, né? 4) A 4ª observação é
consequência da 3ª. Devido a explicação das guelras para indicar longo tempo…
quanto aos moradores da fazenda? Nenhum deles notou um “Nhonho ressuscitado”
ali dentro esse tempo todo? Só agora que a turma de Rick apareceu é que perceberam?
Meio forçado essa linha de pensamento, “né”?