16) ESCALADA
No
item 6 eu critiquei o fato de zumbis, que não têm panorama do que o circunda (e
ao mesmo tempo têm); que sabe o que é obstáculo, mas ao mesmo tempo não sabe,
conseguir desce escada e não cair. Aparentemente são três os zumbis que descem
os degraus do ônibus e não caem. Eles podem não ter noção do campo visual,
conhecem obstáculos quando vê carne viva bem na sua frente (ou bem longe),
porém, tais obstáculos que ele conhece são objetos grandes ou barreira, ou
seja, ele sabe que impede seu avanço, logo, se descia e busca alternativas, mas
quando o obstáculo não está no seu campo de reconhecimento de visão, ele NÃO
deveria ter conhecimento disso, como os próprios degraus do ônibus, pelo qual
ele deveria com toda certeza cair, assim como obstáculos pequenos… como uma
mochila ao chão, conforme podemos constatar no item 8 quando vários zumbis que
estão na caça de Rick em seu cavalo no primeiro episódio, e todos passam pela
mochila sem tropeçar. Inclusive, e relembrando, podem notar que há um que se
desvia do objeto. Até um conglomerado de pessoas poderia empurrar outras e
causar um efeito dominó, com um derrubando o outro, mas com os zumbis? Não…
isso não ocorre. É nesse caso que ele não tem noção do campo de visão, mas se
desviam da mochila.
Por
que revisei o item 6 e 8? Para chegarmos ao inverso do item 6 ao citar que
zumbis descem escada. Agora, zumbis sobem escadas.
Precisei
revisar tudo isso porque existe uma pequenina lógica em eles subirem escada, já
que descer, cai. Subir é um obstáculo na verdade favorável ao movimento dos
pés. Mesmo assim, essa tese pode ser derrubada porque de qualquer jeito, um
zumbi que não tem noção de pequenos obstáculos, especialmente em se tratando de
algo que se encontra aos seus pés, quando os mortos-vivos olham praticamente
para a frente e raramente para baixo, provavelmente tropeçará e cairá, pois o
degrau é alto e podem observar que os passos dos “errantes” é curto e baixo.
Eles não levantam os pés, sendo assim, vão tropeçar no primeiro, segundo,
terceiro degrau e por aí vai.
Mas
aí mais uma vez a balança pende a favor dos “carniças ambulantes”, pois
tropeçando ou não, caindo ou não, eles acabariam se arrastando pelos degraus
até chegar ao fim do alto obstáculo.
Em
contrapartida, pelo fato de a longa escadaria ser um obstáculo, seria provável
que ao primeiro degrau ele desistisse e mudasse sua rota. Além do mais, por que
motivo um morto-vivo continuaria subindo um obstáculo tão difícil? Bom… ele não
pensa, não é mesmo? Pode sim continuar a rota de subida.
Então,
voltamos ao fator desfavorável a eles. Observem que é prédio bem alto. E
repetindo, os passos deles são curtos e baixos, especialmente quando não há
carne viva adiante, ou seja, motivação, o que não lhes daria motivo para subir
com passos largos e altos.
Bom…
dá para perceber que esse assunto vai e volta e não teria fim, o que poderíamos
considerar não tão sem sentido assim, entretanto, quando Merle procura uma
forma de sair das algemas, aparecem vários zumbis na porta, o que provavelmente
poderemos considerar que os redatores escreveram isso no sentido de que os
zumbis chegaram subindo a escada, não se arrastando. E observem que não chegou
DO NADA somente um deles, mas vários. Se tivessem chegado se arrastando
demoraria mais, pois um errante deitado atrapalharia o outro. Já andando não
atrapalha. Duvida? Então reveja a cena em que Rick foge com o cavalo após
passar o tanque e ser flagrado por uma horda de mortos-vivos. Revejam a cena da
mochila que NENHUM deles torpeça.
Aí
você diria que eu não posso alegar algo que estaria na mente dos escritores se
quem escreveram foram eles. Mas um dos meus bordões neste Blog será esse: não
seja tão apaixonado assim e não querer enxergar as coisas sem sentido nesta
série. Queiram ou não, achem ou não, não pense que os redatores escreveram que
zumbis subiram se arrastando, mas provavelmente andando.
De
certa forma, a escalada até chegar ao topo do prédio seria um forte empecilho
para raros zumbis vencerem o difícil obstáculo.
Aparentando
ou não que possa ser uma coisa sem sentido, é um pouco difícil de engolir essa
longa subida de vários zumbis de uma vez. Teriam que saber o que faziam…
“Deixa eu ver.… isso é um degrau.
Vou olhar para baixo. Tem algo aqui eu entenda que deva baixar a cabeça. Vou
levantar um pouco mais o pé. O outro. E o outro. Olha! Eu sei subir escada!!!”
17) MAGNETO
DOS X-MEN
Quando
Rick e companhia chegam ao topo do prédio antes de se encerrar o episódio, há
um possível ERRO DE CONTINUIDADE, mas neste caso eu não culpo a série, é
somente para constar erros normais que podem ocorrer em quaisquer séries,
filmes ou novelas e não compromete as coisas sem sentido a respeito de zumbis.
T-Dog
usa uma ferramenta para quebrar o cadeado, mas… ué??? Na pressa ele próprio não
tinha esquecido? E foi exatamente ele quem abriu. Não é preciso ter a desculpa
do esquecimento, pois antes de você abrir algo perceberá se está trancado ou
aberto, não é mesmo? A não ser que T-Dog seja mutante e tenha fechado o cadeado
com poder de magnetismo mesmo de longe.
Mas
podemos alegar outra coisa a favor da cena. Eles poderiam ter subido por outro
lado. Ainda assim, uma leve suspeita ainda me leva a crer que subiram pelo
mesmo lugar que haviam subido antes por já conhecerem o caminho.
Outro
fator negativo seria de que se eles já subiam com uma ferramenta para quebrar o
cadeado, implica dizer que já pensavam em quebrar o cadeado antes mesmo de
chegarem ao topo, sendo que o próprio T-Dog sabia que não tinha fechado o
cadeado de tanta tensão. Entretanto, é bem provável que a ferramenta seria para
quebrar as algemas, ainda assim, eles foram direto para a corrente para quebrar
o cadeado. Aliás, mesmo que tivessem subido em outro lugar do prédio, como
deduziriam que estaria fechado? A não ser que fechavam com medo de que um
ladrão entrasse por cima do prédio. Faz sentido, não é? Não é?
Bom,
erros à parte, muita coisa pode indicar que talvez não houvesse, assim como o
que citei pode indicar que haveria erro. E como falei, esse seria um Erro de
Continuidade normal em qualquer programa de TV. Essa eu relevo, deixo aqui só
para constar o caso.
18) PROFESSOR
XAVIER / O PROFETA.
Logo
a seguir a respeito da cena do item anterior, desta vez não há como ter
desculpas. Observem que quem toma a frente do grupo para ir atrás de Merle
assim que conseguem arrombar a porta do prédio é Daryl. Ele já vai direto para
onde está a mão decepada do irmão. Como ele saberia onde ir totalmente direto
ao lugar se ele não sabia o ponto exato? Por que ele não foi pelo outro lado?
Ainda digo mais, ele deveria ter parado e perguntado a alguém… ou…
É
aí onde vem o lado do fã cego. É somente “cara ou coroa”, ou seja, 50% de ele
acertar o lado, portanto, seria natural ele ver a mão.
Mas
vou repetir meus bordões que se seguirão durante toda a série.
Fanáticos…
vamos reconhecer que foi falha sim da série. Quem chega sem saber como
aconteceu o caso ali em cima do prédio, chegará desnorteado sem saber o que
fazer primeiro. Se você procura um ser humano completo, não vai olhar para o
chão, vai olhar para TODA a paisagem, sem FOCAR um ponto exato, que foi o que
Daryl fez: assim que abriu a porta foi não somente direto para o lado correto,
mas olhou direto para o chão. Se atentem pra valer para a cena e percebam que
ele vai diretamente para um ponto como se fosse os próprios personagens que
estiveram ali horas atrás. Ele sabe não somente onde procurar como já vai
direto para o ponto onde está a mão. É profeta? Você ainda poderia defender que
foi tudo loteria, mas repito… se você observar a cena verá que Daryl já vai
direto ao ponto.
Mas
se você quiser continuar defendendo a unhas e dentes que sua série é PERFEITA,
OK! Não vou mais discutir.
Mas
antes de encerrar o assunto, considero este erro o mesmo do anterior: Erro de
Continuidade, coisa que ocorre em qualquer série, filme ou principalmente, e é
o que mais vemos, em novelas. Os produtores da série se esqueceram que Daryl
não sabia do ponto exato, portanto, coloquei este erro só para constar nas
observações, mas como é um erro normal de acontecer, não classifico como algo
sem sentido na série. Não foi sem sentido, mas somente uma falta de atenção em
continuidade, coisa que qualquer um de nós poderíamos cometer. Tudo seria
resolvido se tivéssemos a mania de lermos nossos próprios textos várias vezes.
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