97) RECONHECIMENTO DE CAMPO
Os
primeiros segundos deste episódio mostram Philip, o Governador (lembrando que
ele era chamado assim pelo seu grupo. Ninguém conhecia seu nome verdadeiro),
sentado em frente a uma fogueira. Ao longe um zumbi vem se aproximando até ele.
Uma coisa eu percebi automaticamente. Ué? Os mortos-vivos não são detectores de
movimento, de luz, de cheiro e de som? Ok! Vamos lá. O defuntinho foi atraído
pela fogueira. Beeenn! Resposta errada. Quando ele se aproximava, vinha para
pegar o Governador. Nem se tocou que havia uma fogueira ali. Tudo o que ele
queria era arrancar pedaço de carne do vilão. Ele foi atraído pelo som. Só se
Philip soltou um poderoso peido, porque som nenhum fora emitido. Ele foi atraído
pelo movimento. Só se você quiser ser “cego” (soa até irônico e contraditório),
apaixonado demais pela série para não querer admitir que o vilão estava mais
parado que uma estátua (sem querer exagerar demais). Sobrou a 4ª opção que pode
responder: ele foi atraído pelo cheiro de carne viva. Mas mesmo que possamos
nos refugiar nessa resposta, vamos pensar conforme os roteiristas:
provavelmente eles nem pensaram em cheiro naquele momento. E querer dar crédito
que o vento estava favorável para o zumbi… não vamos dar uma de inocentes e
achar que foi o vento, porque com certeza nem nisso os roteiristas pensaram. Sabem
no que eles pensaram mesmo? É quase certo que foi pela visão do zumbi. Viu o
Governador ali… PARADO… e foi atrás de se alimentar. E desde quando essas
criaturas têm visão panorâmica, das coisas que o circunda, de tempo e espaço? Leiam
os itens 5, 6, 9, 10, 11, 15, 16, 24, 25, 55, 66, especialmente o 8 e 25 que
entenderão essa crítica. Como os “projetos de Resident Evil” têm reconhecimento
do espaço, obstáculos e coisas paradas? Cheiro ou não, a visão dele é limitada
para o movimento. O Governador parecia literalmente uma estátua de governador.
Não era para o “necroso” saber que aquilo era uma pessoa!
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